Durante muito tempo a ecologia e
progresso foram considerados temas incompatíveis. Porém, nas últimas
décadas, muitas pessoas e inúmeras organizações, procuraram
encontrar harmonia. Procurando estratégias que interliguem a
preservação da natureza com o desenvolvimento. Os países do primeiro mundo são os grandes responsáveis pela poluição
ambiental e pela utilização exagerada dos recursos do Planeta Terra, como consequência acentuou-se uma
preocupação mundial em preservar as áreas verdes do planeta. Considere-se,
também, que o crescimento populacional incontrolável e enorme pobreza do
terceiro mundo funcionam como agentes destrutivos da base ecológica da
sociedade. Todos nós sabemos que os
países hoje desenvolvidos progrediram com a destruição de suas florestas.
Não podemos fazer o mesmo erro e não devemos permitir que nossos bens
naturais sejam explorados sem levar em consideração medidas que conservem
o meio ambiente, em níveis compatíveis com uma vida humana saudável.
Gerando degradação ambiental, a exploração de recursos naturais
quase nada agrega à economia local, favorecendo, em contra partida, a
poluição das águas, a degradação dos solos e as contaminações que levam ao
sofrimento e à morte. Nesta exploração algumas pessoas alcançam sólido progresso económico mas,
a maioria apenas sobrevive. Muitos cientistas afirmamque os chamados bancos genéticos seriam uma opção para recuperar o que foi perdido. Uma tentativa de
assegurar para a espécie humana a utilização de elementos ainda
não estudados. Tecnologias que podem viabilizar a utilização
deste enorme potencial são património dos países desenvolvidos. É
necessário que tenhamos acesso a estes avanços, a custos não exorbitantes,
para que possamos usufruir dos privilégios de sermos os donos desses
recursos. No plano das decisões políticas é preciso acabar com a
pseudoprioridade dada aos problemas ecológicos, estes não são considerados prioridades na sua agenda politica.
Não pode existir dúvida que o complexo ecossistema do planeta exige soluções muito específicas para a sua utilização. Apesar da volumosa produtividade biológica, em consequência da abundância de radiação solar e da disponibilidade hídrica, a região representa um verdadeiro desafio agrícola. Senjdo alvo de incêndios "descontrolados" provocados pelo Homem para arranjar pastagem para os seus animais. Muitos sistemas de produção para culturas nativas e adaptadas já foram testados pelas instituições locais de pesquisas, mas a aplicação desta tecnologia, em larga escala, provoca uma falta de planeamento competente, na indisponibilidade de recursos financeiros e na ausência de uma firme vontade política para implantar programas de desenvolvimento baseados na atividade agrícola, agroindustrial e florestal. Israelitas e americanos produzem alimentos nas areias escaldantes dos desertos. No lado oposto, temos a floresta amazónica, que está sendo explorado a um ritmo alucinante. É um erro, por exemplo, permitir que as poucas áreas de terra roxa da amazónia sejam subutilizadas, como aquelas de Altamira-PA, com plantação de cana-de-açúcar, ou do Jari-PA, ocupadas com plantações de gmelina para produzir celulose. Estes solos deveriam sustentar culturas mais rentáveis, como a do cacau, ou destinados à produção direta de alimentos. A discussão que se verifica em torno da degradação ambiental de nosso planeta mobiliza as potências do primeiro mundo no sentido de sustar ou minimizar o processo degenerativo, através de medidas que interfiram positivamente na sustentação dos ecossistemas e na qualidade de vida das populações atingidas. Dentre os esforços, aparecem as propostas que objetivam a conversão de nossa dívida externa em investimentos na preservação do meio ambiente. Tais propostas dividem as opiniões, pois os critério nem sempre ficam claros ou descobrem-se interesse conflitantes. Já foram aplicadas em alguns países do terceiro mundo, beneficiando áreas problemas bem menores do que a Amazónia, estão sendo defendidas nos fóruns internacionais como a solução para o caso brasileiro. Apesar de apresentarem muitos pontos questionáveis, creio que não devemos pura e simplesmente descartar estas proposições.
Não pode existir dúvida que o complexo ecossistema do planeta exige soluções muito específicas para a sua utilização. Apesar da volumosa produtividade biológica, em consequência da abundância de radiação solar e da disponibilidade hídrica, a região representa um verdadeiro desafio agrícola. Senjdo alvo de incêndios "descontrolados" provocados pelo Homem para arranjar pastagem para os seus animais. Muitos sistemas de produção para culturas nativas e adaptadas já foram testados pelas instituições locais de pesquisas, mas a aplicação desta tecnologia, em larga escala, provoca uma falta de planeamento competente, na indisponibilidade de recursos financeiros e na ausência de uma firme vontade política para implantar programas de desenvolvimento baseados na atividade agrícola, agroindustrial e florestal. Israelitas e americanos produzem alimentos nas areias escaldantes dos desertos. No lado oposto, temos a floresta amazónica, que está sendo explorado a um ritmo alucinante. É um erro, por exemplo, permitir que as poucas áreas de terra roxa da amazónia sejam subutilizadas, como aquelas de Altamira-PA, com plantação de cana-de-açúcar, ou do Jari-PA, ocupadas com plantações de gmelina para produzir celulose. Estes solos deveriam sustentar culturas mais rentáveis, como a do cacau, ou destinados à produção direta de alimentos. A discussão que se verifica em torno da degradação ambiental de nosso planeta mobiliza as potências do primeiro mundo no sentido de sustar ou minimizar o processo degenerativo, através de medidas que interfiram positivamente na sustentação dos ecossistemas e na qualidade de vida das populações atingidas. Dentre os esforços, aparecem as propostas que objetivam a conversão de nossa dívida externa em investimentos na preservação do meio ambiente. Tais propostas dividem as opiniões, pois os critério nem sempre ficam claros ou descobrem-se interesse conflitantes. Já foram aplicadas em alguns países do terceiro mundo, beneficiando áreas problemas bem menores do que a Amazónia, estão sendo defendidas nos fóruns internacionais como a solução para o caso brasileiro. Apesar de apresentarem muitos pontos questionáveis, creio que não devemos pura e simplesmente descartar estas proposições.
É preciso, antes de tudo, estabelecer um elevado nível de diálogo para que
consigamos demonstrar a necessidade de investimentos diretamente
proporcionais a importância ecológica de uma região continental como
a Amazónia. No encaminhamento desta questão é necessário dar ouvidos à
competência e descartar todas as soluções. Não tenho
dúvidas que sempre aparecerão proposições sem a mínima vinculação com a
verdade da região amazónica. Portanto, é necessário que fiquemos atentos e
que a nossa sociedade se mobilize para apresentar projetos e soluções que
estejam coerentes com a realidade e os anseios da região, lembrando que a
Amazónia pode e deve utilizar, de modo equilibrado, o seu imenso
potencial de recursos naturais como a base de um desenvolvimento que
consolide a melhor qualidade de vida de sua gente e um meio ambiente
saudável.